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O governo federal, por meio da ANA (Agência Nacional de Águas), vai propor um novo método de operação do sistema Cantareira que poderá reduzir a quantidade de água retirada pela Sabesp para o abastecimento de parte da Grande São Paulo.
A proposta dá início às discussões sobre a renovação da outorga (autorização para captação de água) do Cantareira, que venceu em agosto passado e foi prorrogada até outubro deste ano.
A Sabesp tem até o dia 30 de abril para pedir a renovação da licença.
Segundo o presidente da ANA, Vicente Andreu, a proposta é criar um sistema de cotas que regule a saída de água de acordo com a situação dos reservatórios. Antes da atual crise, a captação só sofria alteração em caso de cheia ou seca das represas.
Segundo Andreu, o fato de não haver marcos intermediários pré-definidos deu ampla liberdade para a Sabesp e os Comitês PCJ (responsável pela gestão de água na região de Campinas) operarem o volume de água.
"Temos que definir cotas, para que [o esvaziamento dos reservatórios] não seja tão rápido como foi em 2014 e 2015", disse Andreu, que defende usar o ano passado, da pior seca dos últimos 80 anos, como referência para a nova licença.
Especialistas preveem grande disputa pela água nos próximos meses, opondo os cidades do interior e a Sabesp, que abastece a Grande SP.
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